Cinquenta artistas se uniram para criar uma belíssima música em homenagem a Irmã Dulce. Ela será a primeira santa nascida no Brasil e o processo de canonização foi considerado um dos mais rápidos da história. Ele ocorreu 27 anos após a morte de Irmã Dulce. O projeto foi produzido na Bahia e a música é intitulada “A Bahia canta a sua Santa”. A canção fala sobre fé e devoção a Irmã Dulce. Entre os artistas que participam da homenagem estão Luiz Caldas, Tuca Fernandes, Saulo, Margareth Menezes, entre outros.
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Irmã Dulce cerimônia oficial acontece no Vaticano. O próprio Papa Francisco será responsável pela canonização, no dia 13 de outubro. Em Salvador, a celebração será na Arena Fonte Nova, no dia 20 de outubro.
Sobre Irmã Dulce
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, conhecida como Irmã Dulce, nasceu em 26 de maio de 1914. Desde muito nova, praticava atividades para ajudar os mais necessitados. Em 08 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entra então para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, recebe o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce.
A beata então começou a abrigar doentes que encontrava nas ruas de Salvador. Em 1949, após ser expulsa de diversos locais, Irmã Dulce ocupa um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, após autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a freira construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro. Já em 1959, é instalada oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e no ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio.
Em julho de 1980, Irmã Dulce recebia o incentivo do Papa João Paulo II para continuar com suas obras sociais. Já em 1988, ela foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Na segunda visita do pontífice ao Brasil, em 1991, ele fez questão de visitar Irmã Dulce, em Salvador. Ela já estava com a saúde debilitada, devido à problemas respiratórios. Em 13 de março de 1992, pouco antes de completar 78 anos, Irmã Dulce faleceu.
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