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Fernando Rocha desabafa sobre ter pai e filho com coronavírus

Fernando Rocha ao lado do pai, Dalai Rocha, e do filho, Pedro Rocha - Foto: Reprodução/Instagram
O apresentador ressaltou a importância da informação e do isolamento social

O apresentador Fernando Rocha usou suas redes sociais, na noite de quinta-feira (9), para desabafar sobre o estado de saúde de seu pai e de seu filho. Dalai Rocha, de 82 anos, e Pedro Rocha, de 28 anos, testaram positivo para coronavírus. Fernando, aliás, comparou a situação a uma guerra e pediu para que as pessoas respeitassem o isolamento.

Fernando Rocha com o pai, Dalai Rocha, e o filho, Pedro Rocha – Foto: Divulgação

“Números, porcentagens e estatísticas parecem não fazer o menor sentido quando o coronavírus bate na porta de casa”, desabafou em uma publicação ao lado do pai e do filho. Na foto, Fernando ressaltou que ambos seguem firmes e sem febre. Ainda assim, destacou a sensação desoladora que é ter dois entes queridos com coronavírus. “A sensação imediata é de desamparo. Olhava o noticiário que rodava em ritmo frenético as atualizações de casos confirmados. Dois números ali naquele oceano de informações, que vão fazer parte de dados mundiais têm o meu sobrenome”.

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Leia abaixo o desabafo na íntegra que Fernando fez em suas redes sociais:

“Números, porcentagens e estatísticas parecem não fazer o menor sentido quando o coronavírus bate na porta de casa.

Primeiro meu pai de 82 anos, Dalai Rocha, depois meu filho, Pedro Rocha, de 28.

A sensação imediata é de desamparo. Olhava o noticiário que rodava em ritmo frenético as atualizações de casos confirmados. Dois números ali naquele oceano de informações, que vão fazer parte de dados mundiais têm o meu sobrenome.

Dois números eu entendo, eu conheço, eu percebo. Dois números que literalmente fazem parte de mim.

Estão misturados em uma contagem que não para de crescer. Eu não consigo olhar para essas informações sem enxergar uma parte do meu coração.

Seguido do susto vem uma outra de onda de dúvida e ansiedade: a limitação da distância. Eu aqui em São Paulo e os dois em Belo Horizonte, Minas Gerais. Telefonemas, vídeos, intensidade de contatos virtuais e afagos pra saber a evolução dos sintomas.

Eles seguem firmes e sem febre. Meu coração bate com eles e também por causa deles. Eles vão ficar bem.

Quando o inimigo entra na nossa casa a gente tem noção do tamanho dessa guerra. Quando nossa família entra para estatística a gente tem que entrar na luta. E uma das armas mais poderosas nessa batalha é a informação Não tenha dúvida, tenha certeza:

É preciso ficar em casa.”