O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou uma coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (22) onde confirmou que o ministro Paulo Guedes segue à frente da Economia. Em sua fala, Bolsonaro afirmou ter confiança no trabalho do ministro à frente da pasta e falou em não querer colocar “em risco nada na Economia”.
Na ocasião, o presidente elogiou o Congresso pela aprovação da PEC dos Precatórios em comissão na Câmara, que muda o cálculo do teto de gastos e banca o Auxílio Brasil.
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“Na PEC dos precatórios, todos os pequenininhos recebem seus pagamentos, mas os maiores desenhamos uma proposta transformadora que permite expansão do lado social. Você pode deslocar o dinheiro para reduzir a pobreza, dar oportunidade de educação”, explicou Guedes, ao lado de Bolsonaro.
Sobre o Auxílio Brasil, o presidente afirmou que o valor mínimo de R$ 400 destinado aos beneficiários do programa foi decidido com responsabilidade. “Não faremos nenhuma aventura”, disse.
A alta nos preços dos combustíveis também foi abordada por Bolsonaro, que prevê um novo reajuste. O presidente afirmou que não há a possibilidade de congelarem os preços e confirmou a criação do Auxílio Diesel, destinado aos caminhoneiros. “Ficará menos de R$ 4 bilhões por ano, também previsto no orçamento”, explicou.
Paulo Guedes aproveitou a ocasião para agradecer a confiança de Bolsonaro em seu trabalho no Ministério da Economia e seguiu sem o presidente. “Bolsonaro sempre me apoiou nas horas decisivas. Ele quer o Auxílio Brasil para não deixar brasileiros passando fome. Defendi o teto, a reforma do Imposto de Renda, as reformas. Cabe justamente ao presidente politicamente dizer se é preciso atender a população e eu tenho que tomar a responsabilidade de dizer o que pode e o que não pode do ponto de vista fiscal”, disse.
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