Nesta segunda (10), as companhias aéreas Azul e Latam informaram que 528 voos foram cancelados e, em alguns casos, foram reprogramados por conta do afastamento e integrantes da tripulação.
O avanço da variante Ômicron vem deixando equipes de pilotos e comissários de bordo em licença médica.
Procurada pela imprensa, a Azul informou que, desde sexta-feira (7), os afastamentos afetaram, ao menos, 10% de sua malha aérea, equivalente a 90 voos diários. Na véspera (6), cancelamentos ou reprogramações já comprometiam 5% das operações. Assim, o total de voos impactados na Azul até agora chega a 405.
A empresa não disponibiliza lista de voos, mas afirma que está entrando em contato diretamente com os clientes que foram afetados pelas alterações.
E, por meio de sua assessoria, a Azul informou que o foco agora é acomodar os clientes que estão sendo impactados e que a empresa está trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível, tomando as medidas necessárias.
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Já a Latam informou que 123 voos estão sendo cancelados desde o último domingo (9), até o próximo (16). Até o momento, 64 já foram cancelados. A companhia ressalta que se trata de um percentual mínimo perto do total de voos nacionais diários operados pela empresa, cerca de 625, em média.
Em um comunicado feito, a companhia aérea orienta os passageiros que, antes de se dirigirem aos aeroportos, confiram o status do voo diretamento no site da companhia.
Em relação ao SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), eles informam não terem dados oficiais sobre o total de profissionais afastados por licença médica. Porém, indica que o percentual de afastamentos é maior na Azul porque a companhia já estava operando no limite da sua capacidade.
De acordo com dados levantados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), no intervalo entre dezembro de 2020 e novembro de 2021, a participação da Azul atingiu 33,6% em receita por passageiro por quilômetro, uma alta de 6,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior (26,8%), o que levou a Azul à liderança do setor.
Considerando o mesmo intervalo, a participação da Latam caiu de 34,8% para 33,2%.
Com informações da Folha de São Paulo.
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