O pré-candidato ao Governo de Pernambuco pelo PL, Anderson Ferreira, junto ao pré-candidato ao Senado por sua chapa, Gilson Machado Neto, visitaram a Folha de Pernambuco nesta segunda-feira (23). Os dois foram recebidos pelo presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, por membros da diretoria e por jornalistas. O encontro, aliás, deve ser o primeiro de muitos com os pré-candidatos ao Palácio do Campo das Princesas.
Na ocasião, Anderson exaltou sua trajetória política, principalmente à frente da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. Além disso, não poupou críticas ao governador Paulo Câmara e ao PSB. “O pior governador da história de Pernambuco, e a turma dele, que é o Danilo Cabral, pré-candidato ao Governo de Pernambuco”, afirmou Anderson. No mesmo partido do presidente Bolsonaro, e tendo o Chefe do Executivo Nacional como figura nacional da campanha, o ex-prefeito de Jaboatão também fez questão de defender o presidente e criticar Lula e a esquerda.
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Ainda assim, ficou a cargo de Gilson Machado Neto as falas mais contundentes em prol de Bolsonaro. Logo após exaltar alguns de seus feitos como ministro, ele afirmou que o presidente é muito criticado porque as pessoas não sabem o que ele verdadeiramente fez pelo Brasil. Apesar das polêmicas, Gilson fez questão de afirmar que a aquisição das vacinas contra Covid-19 é mérito de Jair Bolsonaro, assim como o PIX e o Auxílio Brasil. No quesito aceitação da chapa em Pernambuco, terra considerada lulista, o ex-ministro afirmou que tanto ele, quanto Anderson, foram muito bem recebidos no interior do estado e que “Pernambuco não tem dono”.
Um dos momentos mais polêmicos da visita foi o questionamento envolvendo Fernando de Noronha. Vale lembrar que neste ano o presidente Bolsonaro entrou na justiça querendo federalizar a ilha, que pertence a Pernambuco. Mostrando estar de acordo com as eleições municipais, mas ainda sem criticar a atitude do Chefe do Executivo Nacional, tanto Gilson como Anderson afirmaram que Noronha pertence a Pernambuco e assim seguirá sendo. Mas a atitude de Bolsonaro, segundo eles, busca o cumprimeto do acordo entre o governo estadual e nacional.
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