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Submarino desaparecido: turistas assinam termo de “risco de morte”

Submarino
Foto: Divulgação/OceanGate
O submarino, que desapareceu no Oceano Atlântico, tem oxigênio até às 14h30 de quinta-feira (22)

O submarino, que levava turistas para visitar os destroços do Titanic, segue desaparecido no Oceano Atlântico. O passeio, chamado Expedição Titanic, possui um termo que alerta para o “risco de morte”.

“O submersível é experimental e sem aprovação ou certificação de órgãos reguladores, podendo a viagem causar danos físicos, psicológicos ou morte”, está escrito em uma das partes do termo que os turistas precisam assinar.

No entanto, ainda não há informações se as pessoas que estão desaparecidas chegaram a ter acesso ou, de fato, assinaram o acordo.

A viagem, que dura 10 dias, custa US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) por pessoa. A embarcação tem capacidade para até cinco, sendo normalmente um piloto e quatro turistas. Porém, ainda não se sabe quantos passageiros estavam no veículo que desapareceu na segunda-feira (19).

A empresa norte-americana Ocean Gate, responsável pela Expedição Titanic, está à procura da tripulação e pretende trazê-los de volta em segurança.

“Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e nas suas famílias. Estamos profundamente gratos pela ampla assistência que recebemos de vários governos, agências e empresas de alto mar nos nossos esforços para restabelecer o contacto com o submersível. Estamos a trabalhar para o regresso seguro dos tripulantes”, diz a nota.

O submersível leva cerca de oito horas para realizar o passeio completo (incluindo a volta à superfície) até os destroços, que ficam a uma profundidade de 3.800 metros.

A Guarda Costeira dos EUA prevê que o submarino tenha entre 70 e 96 horas de oxigênio disponível no navio neste momento. Ou seja, terá oxigênio até às 14h30 de quinta-feira (22).

O submersível, de 6,4 metros de comprimento, perdeu contato 1 hora e 45 minutos após o mergulho e está desaparecido há 24 horas.

Os desaparecidos em submarino:

Até o momento, sabe-se a identidade dos seguintes passageiros:

  • Shahzada Dawood, empresário paquistanês;
  • Suleman Dawood, filho do empresário paquistanês;
  • Hamish Harding, um bilionário empresário e explorador britânico.