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Filho de Faustão rebate críticas à rapidez de transplante do pai

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Foto: Reprodução/Instagram
"Informem-se antes de julgar", diz a publicação compartilhada por João Silva

Após Faustão passar por uma cirurgia de transplante de coração no domingo (27), vários internautas questionaram a rapidez com que o apresentador conseguiu o órgão, insinuando que Faustão poderia ter “furado” a fila do SUS.

Nas redes sociais, João Silva se manifestou sobre as críticas e repostou um story dizendo: “Seguimos em oração pela rápida recuperação do nosso querido Fausto após a realização do transplante bem sucedido. Informem-se antes de julgar”, diz a publicação compartilhada por João.

O apresentador, de 73 anos, estava internado no Hospital Albert Einstein desde 5 de agosto, tratando uma insuficiência cardíaca e fazendo diálise. De acordo com os médicos, ele encontrava-se “sob cuidados intensivos e, em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco”.

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Após a repercussão do caso, o Ministério da Saúde divulgou uma nota oficial à imprensa informando que foram realizados 13 transplantes de coração no Brasil entre 19 e 26 de agosto, incluindo sete no Estado de São Paulo.

“Neste domingo, 27, mais um paciente na capital paulista foi contemplado com um transplante cardíaco, neste caso, também priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde – o apresentador Fausto Silva. Ele recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados”, diz a nota oficial.

“A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada. A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.”

“Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica”, continua o Ministério da Saúde.