Com 3 mil vítimas, conflito já é o mais mortal da história de Gaza

Neste domingo (15), a guerra entre Israel e Hamas chega ao oitavo dia. Até o momento desta publicação, 3,6 pessoas morreram. Sendo 2,3 mil em Gaza e 1,3 mil em Israel, segundo informações das autoridades locais. A maioria das vítimas – de ambos os lados – são de civis, incluindo crianças. Esse já é o conflito mais mortal da história em Gaza e o pior em 50 anos para Israel.

O exército israelense se prepara para atacar Gaza por terra, ar e mar neste domingo (15), o que pode ser um dos momentos mais críticos e mortais da guerra, dizem os especialistas. As Forças de Israel deram um prazo, que já terminou, para os moradores deixarem suas casas. Agora, os ataques podem acontecer a qualquer momento.

A guerra começou na manhã de sábado (7) após o grupo terrorista Hamas fazer um ataque-surpresa a Israel. Partindo da Faixa de Gaza, território palestino controlado pelo Hamas, o grupo atacou cidades, um festival em território israelense e fez centenas de reféns usados para trocar por prisioneiros palestinos. No mesmo dia, Israel declarou guerra para se defender dos ataques.

Entre as vítimas, três brasileiros – que estavam no festival da Universo Paralello, onde tinha mais de 3 mil pessoas – morreram após os ataques do Hamas. As mortes foram confirmadas pelo Itamaraty. Segundo o governo israelense, 260 foram assassinados na festa. 

Desde o início do conflito, o governo federal está se mobilizando para retirar os brasileiros do local. O objetivo era repatriar 900 brasileiros. Segundo o Palácio do Planalto, um total de 916 brasileiros e 24 animais de estimação já deixaram Israel em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Outros brasileiros aguardam a abertura da fronteira da Faixa de Gaza com o Egito para retornar ao país.

O Planalto informa ter recebido mais de 2.700 pedidos de repatriação por meio de formulários online. Segundo o Itamaraty, há mais de 14 mil brasileiros que moram em Israel e 6 mil na Palestina. O Ministério em questão diz que prioriza o translado de cidadãos que residem no Brasil e visitavam a região, mas não tinham passagem de volta.