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Céline Dion insistiu em manter cenas de sofrimento em documentário

Céline Dion
Foto: Reprodução/Prime Video
Nas imagens, a cantora aparece tendo um dos espasmos causados pela Síndrome da Pessoa Rígida

A cantora canadense Céline Dion, de 56 anos, insistiu em manter as cenas de dor e sofrimento durante a gravação do seu documentário “Eu Sou: Céline”, disponível no catálogo da Prime Video.

Nas imagens, a artista aparece tendo um dos espasmos causados pela Síndrome da Pessoa Rígida, uma doença neurológica rara, diagnosticada em 2022. A condição afastou a cantora dos palcos.

Irene Taylor, cineasta e diretora da produção, afirmou à Variety que a cantora insistiu em manter as imagens para mostrar ao público as dificuldades da sua doença.

“Acho que este filme pode me ajudar […] Não quero que você corte essa cena”, disse Céline Dion ao assistir a produção, segundo a diretora na entrevista.

No documentário, Céline Dion admitiu que está perdendo a habilidade de andar. A icônica estrela canadense chorou ao contar como também não consegue mais usar a voz depois de a doença ter piorado tanto a ponto de ela ficar paralisada.

“Ano passado, cheguei ao ponto em que não conseguia andar, estava perdendo muito o equilíbrio, era difícil andar, muita dor. Ainda não consigo usar minha voz. Sinto muita falta da música, mas também das pessoas, sinto falta delas”, disse Dion, em prantos.

Ela acrescentou que sentia que os fãs “mereciam saber” sobre sua condição. “Não se trata de escolher o que você tem, é lidar com o que está acontecendo. Espero que isso lhes dê asas e força para alcançar e falar com as pessoas e dizer que vale a pena. Todos nós valemos a pena, e eu sou grata”.