A equipe da skatista, Rayssa Leal, de 16 anos, cobrou ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) que a mãe da adolescente, Lilian Mendes, seja credenciada para acessar a Vila Olímpica e dormir com a filha. Lilian acompanhou Rayssa nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. A atleta, naquela ocasião, tinha 13 anos.
No entanto, a situação para as Olimpíadas 2024, em Paris, é diferente. Isso porque a skatista tem hoje 16 anos e o Comitê não permite a presença de parentes na Vila Olímpica. Ainda assim, Tatiana Braga, responsável por gerenciar a carreira de Rayssa, ressaltou que durante os Jogos Pan-Americanos de 2023, a adolescente precisou ligar para a mãe durante os treinamentos.
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“É algo que a Rayssa quer muito! Rayssa, no Pan, ligou da pista chorando, dizendo que queria que a mãe dela estivesse lá, porque a mãe dela não tinha acesso ao treino dela.”, comenta Braga. “A gente não precisa de uma menina de 16 anos pedindo para a mãe estar ali. É um momento frágil, ali era só uma menina de 16 anos que sempre teve aquela pessoa do lado e tudo que ela queria é olhar”, Braga continua. “Na regra, é dito que com 16 anos ela não tem direito a ter um responsável. Mas pela nossa legislação ela tem que ter”, afirma.
“De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Rayssa não pode ser acomodada em um lugar que não tenha um responsável legal próximo dela. É algo que ela quer muito”, completa a empresária. Além de Rayssa Leal, outros atletas entre 14 e 17 anos estarão disputando em diversas modalidades em Paris. São eles: Caitlin Simmers (EUA), Chloe Covell (Austrália), Quincy Wilson (EUA), Quan Hongchan (China), Kaylia Nemour (Argélia) e Gin Woo Onodera (Japão).
