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Céline Dion chega a Paris e pode cantar na abertura das Olimpíadas

Céline
Foto: Reprodução/X
A expectativa é que a artista canadense cante "Hino ao Amor", de Edith Piaf

Céline Dion chegou a Paris nesta terça-feira (23). A expectativa é que a artista canadense cante “Hino ao Amor”, de Edith Piaf, na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, que começa na próxima sexta-feira (26). A cantora chegou de jatinho e atendeu os fãs, que pediram fotos, do lado de fora do hotel.

Em seguida, Céline teria ido para um estabelecimento do centro para se preparar para o show, de acordo informou o jornal francês Le Parisien. Caso aconteça, será a primeira apresentação ao vivo da artista depois de quatro anos afastada dos palcos desde que recebeu o diagnóstico da Síndrome da Pessoa Rígida, uma doença neurológica rara.

Doença rara

A cantora Céline Dion, de 56 anos, que sofre com a Síndrome da Pessoa Rígida, doença rara que enfrenta desde 2022, deu detalhes de como se sente quando tenta cantar. Após o diagnóstico, a artista teve que se afastar dos palcos.

“É como se alguém estivesse te estrangulando, é como se alguém empurrasse suas cordas vocais. Você fica falando assim [imitando voz fina] e você não pode subiu ou descer o tom. Vira um espasmo”, declarou a canadense ao Today Show.

E continuou: “Começou [na garganta]. [E eu pensei], ‘Não, ok, vai ficar tudo bem’. Mas também pode ser abdominal, pode ser na coluna, pode ser nas costelas.”

A artista também revelou que quebrou a costela por conta dos espasmos provocados pela síndrome. “Eu tive uma costela quebrada, porque, quando o espasmo é muito severo, pode quebrar uma parte do seu corpo”, relatou a cantora.

A doença neurológica causa rigidez nos músculos e espasmos dolorosos. Devido à síndrome, Céline cancelou shows de 2023 e adiou uma parte deles para 2024. “Vou voltar aos palcos nem que precise engatinhar”, prometeu.