O cemitério que foi enterrado o corpo de Silvio Santos precisou reforçar a segurança devido ao recente aumento na busca de visitas. O sepultamento do apresentador ocorreu no último domingo (18), no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo.
De acordo com a administração do local para o portal O Globo: “cemitério é um templo santo para a religião”. Por este motivo, o acesso é liberado somente para os judeus. No entanto, com a restrição de visitas, atualmente é necessário comprovar que a pessoa é judia para conseguir entrar no memorial. Além de não ser do costume judaico prestar homenagem aos mortos.
O apresentador Silvio Santos veio de uma família de imigrantes, Alberto Abravanel e Rebecca Caro que eram judeus sefarditas e se refugiaram no Brasil no ano de 1924. Silvio cresceu nesta cultura e, de acordo com a família Abravanel, o falecido desejava ser levado rapidamente para o cemitério a fim de ser enterrado conforme a tradição judaica.
Tradição Judaica
Na tradição da comunidade judaica, o sepultamento ocorre de modo simples com o intuito de “frisar a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”, conforme a Congregação Israelita Paulista. Isto é, acontece sem enfeites ou flores. Além disso, o caixão é fechado, pois, para os judeus, é considerado um desrespeito mostrar o corpo do morto.
Ao constatar a morte, o falecido é lavado e envolto por uma manta branca, simbolizando a purificação e homenagem naquele momento. Este rito deve ser realizado o mais rápido o possível após diagnosticar o falecimento, afinal, na cultura judaica se acredita que a alma não encontrará repouso enquanto o corpo não for enterrado.
Silvio Santos faleceu no último sábado (17) e o seu sepultamento aconteceu um dia depois.
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