Wagner Moura celebra a oportunidade de, mais uma vez, atuar em português como protagonista de O Agente Secreto. O longa pertence ao cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, e vai representar o Brasil no Festival de Cannes 2025. Wagner comentou, em entrevista à revista Vanity Fair, a alegria de voltar a trabalhar em uma produção brasileira, após mais de uma década dedicado a projetos internacionais.
Significou muito pra mim simplesmente atuar e dizer coisas em português de novo, me reconectar com essa cultura. Eu nem consigo descrever o quanto isso foi importante pra mim
disse o ator.
Além da intensa agenda em produções internacionais, Wagner Moura revelou que o cenário político brasileiro também contribuiu para seu afastamento das telonas nacionais. “Bolsonaro fez o que todos os autocratas fazem: atacou universidades, jornalistas e o setor cultural”, afirmou. O ator relembrou ainda as dificuldades enfrentadas com Marighella, filme que dirigiu em 2018: “Foi censurado no Brasil. Foi uma loucura. Só consegui lançar o filme lá em 2021”, contou.
Eu não falava inglês quando era criança; tive que aprender. Mesmo quando trabalho em espanhol, é diferente, sabe? O português é minha língua materna. É a cultura também. Esse filme especificamente foi tudo ao mesmo tempo. Fiquei tão feliz.
ressaltou Wagner Moura.


.png)


