A atriz Carol Castro, de 41 anos, se manifestou contrária à coroação da influenciadora Virginia Fonseca, de 26 anos, como rainha de bateria da escola de samba Grande Rio para o Carnaval de 2026. A crítica foi feita nesta quinta-feira (22), em um comentário no perfil Seremos Resistência, que questionava a escolha da influenciadora em razão do samba-enredo da escola para o próximo desfile.
O enredo da Grande Rio em 2026 abordará o movimento Manguebeat, um dos marcos culturais de resistência no Brasil, surgido na década de 1990 em Pernambuco para denunciar desigualdades sociais e dar voz às periferias. O post destacava como contraditória a escolha de Virginia, que recentemente prestou depoimento na CPI das Apostas Esportivas (CPI das Bets), onde foi acusada de enganar pessoas em situação de vulnerabilidade e lucrar com isso.
Em 2026, o enredo da Grande Rio é sobre o movimento Manguebeat, que surgiu para denunciar as desigualdades sociais e a pobreza, aí colocam a Virginia como rainha de bateria. Ela, que há uma semana estava depondo na CPI das Bets justamente por enganar pobre e ganhar dinheiro em cima deles”, dizia a publicação.
Carol Castro, que já foi rainha de bateria do Salgueiro entre 2005 e 2006, endossou a crítica nos comentários: “Isso não pode continuar, certo?”.
Em seguida, a atriz reforçou sua indignação: “Acho absurdo essa pessoa sem luz ficar milionária às custas do vício e de levar os outros à pobreza ser rainha de qualquer coisa! Muito menos de uma escola como a Grande Rio! O tema Manguebeat fala justamente sobre o oposto da posição da dita cuja. Pelo amor! Alguém faz alguma coisa! Chico Science deve estar muito fulo lá de cima!!!!!”, escreveu, referindo-se ao cantor e compositor Chico Science, um dos ícones do movimento Manguebeat, falecido em 1997.