O Monte Etna, vulcão ativo mais alto da Europa, localizado na Sicília, Itália, entrou em erupção novamente nesta segunda-feira (2), expelindo enormes colunas de cinzas e fumaça. O episódio causou correria entre turistas que estavam próximos à montanha e precisaram fugir para se proteger.
De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV), foram registradas “explosões de intensidade crescente” e “quase contínuas”, com previsão de que a atividade vulcânica se intensifique ainda mais nas próximas horas.
A fumaça foi provocada por um fluxo piroclástico — mistura de gás quente, rochas e cinzas — resultante do colapso de parte da face sudeste da montanha, que também gerou um terremoto, cuja magnitude ainda não foi oficialmente determinada.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram turistas fugindo rapidamente enquanto grandes colunas de fumaça se erguem da montanha. Até o momento, não há registro de feridos.
Apesar da intensidade dos tremores, os efeitos permanecem concentrados no cume do vulcão, a cerca de 2.900 metros de altitude, distante das áreas habitadas da região. Parte da cratera desabou com a força da erupção.
Em razão das grandes nuvens de cinzas lançadas na atmosfera, o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia elevou o alerta de aviação para o nível máximo, o vermelho, alertando pilotos e companhias aéreas sobre o risco à navegação aérea na região.
O Monte Etna é um dos vulcões mais ativos do mundo e frequentemente apresenta episódios de erupção, atraindo turistas, cientistas e entusiastas da natureza, mas também exigindo constante monitoramento devido aos riscos envolvidos.
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