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A Justiça de São Paulo condenou o empresário Alexandre Correa a um ano de prisão em regime aberto por agressão contra sua ex-mulher, a apresentadora Ana Hickmann. A sentença, proferida pela juíza Andrea Ribeiro Borges, da 1ª Vara Criminal de Violência contra a Mulher, também determinou o pagamento de R$ 10 mil por danos morais à apresentadora. Ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Além da pena, foram mantidas todas as medidas protetivas contra Alexandre por tempo indeterminado, com a magistrada reconhecendo que ele ainda representa risco à apresentadora. A defesa de Ana foi feita pelo advogado Roberto Leonessa.
Em nota enviada à colunista Mônica Bergamo, Ana Hickmann confirmou a decisão e disse estar aliviada.
Estou aliviada que a justiça foi feita. Eu sabia que ia demorar, mas tudo acontece no tempo de Deus. Mais do que a condenação do meu agressor, estou muito satisfeita com a manutenção da medida protetiva, que impede que ele se aproxime de mim e da minha família, porque eu tenho muito medo dele. Ele sempre teve uma postura opressora, misógina e machista dentro de casa, e agora tornou isso público com ataques que não cessam, desde que tive coragem de me libertar.
Relembre o caso
De acordo com o Ministério Público, as agressões ocorreram em novembro de 2023, durante uma discussão motivada por problemas financeiros e supostas irregularidades cometidas por Alexandre na gestão das empresas que mantinha com Ana.
A apresentadora relatou que, durante a briga, o empresário bateu com força na mesa, elevou o tom de voz e criou um ambiente de intimidação. Ao tentar chamar a polícia, Ana disse ter sido segurada com força nos braços e prensada contra a porta da cozinha. Laudos periciais confirmaram as marcas da agressão.
Os advogados de Alexandre Correa negam as acusações e alegam que o processo se baseia apenas no depoimento da vítima, argumentando que o empresário teve seu direito de defesa cerceado.
Alexandre foi absolvido da acusação de violência psicológica contra o filho do casal, que tinha 11 anos na época e presenciou o início da discussão.