O médico pessoal de Diego Maradona, Leopoldo Luque, afirmou nesta sexta-feira (6) que o ídolo argentino precisou ser sedado para não abandonar o hospital antes de receber alta. O neurocirurgião não entrou em detalhes sobre a condição clínica do técnico e ex-jogador, mas disse que ele não deixará a unidade devido a um “tratamento de abstinência”.
Nesta quinta-feira (5), Luque havia informado que Maradona apresentava boa evolução após passar pela cirurgia no cérebro em razão de um hematoma. Dessa forma, havia a possibilidade de alta nesta sexta-feira, o que foi posteriormente descartado pelo neurocirurgião.
No entanto, segundo o médico, o ex-atleta não gostou da decisão e, por isso, precisou ser “sedado para ajudá-lo a conter o desejo de deixar o local”. Luque comentou, ainda, o temperamento difícil de Maradona. “Ele me criticou e criticou os demais médicos. O que todos querem sempre é dar a melhor atenção a ele. Mas Diego é muito difícil, muito difícil. Estamos tentando ser mais fortes que ele”, disse.
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Além disso, mencionou que o ídolo não costuma ser contrariado. “Ele quer ir embora, mas vai ficar. Esta é uma das poucas vezes em que Diego ouviu um ‘não’ em sua vida”, declarou.
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