A Argentina deu início nesta terça-feira (29), a vacinação da sua população contra a Covid-19, utilizando a Sputnik V, vacina desenvolvida pela Rússia. Os primeiros imunizados serão os profissionais de saúde. O país é o quarto da América Latina a começar a imunização, dias depois de Chile, México e Costa Rica. As primeiras 300 mil doses da vacina foram entregues na semana passada. 
Doses da vacina russa Sputnik V são desembarcadas em aeroporto da Argentina – Foto: ReutersLEIA MAIS
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No sábado (26), ao anunciar o lançamento da campanha, o presidente Alberto Fernández disse que a intenção era ter a “maior parte da população de risco vacinada” até o outono e garantiu que, para ampliar a confiança da população na vacina russa, ele mesmo também será vacinado. “Na Argentina, se começa a vacinar às nove horas da manhã, em todos os lados. Não queremos que haja um primeiro em algum lugar”, disse. “Argentinos e argentinas poderão ter acesso à vacina em qualquer rincão da Argentina. Isso é simbólico, eu quero que seja assim.”
No médio e longo prazo, o governo argentino espera ter doses suficientes da vacina russa para imunizar 10 milhões de pessoas até fevereiro. Caso cumpra a meta ousada, o país abarcaria mais de três quartos das pessoas que integram os grupos de maior risco para a doença — que, de acordo com as projeções oficiais, são cerca de 13 milhões.
Além da Argentina, a Bielorrússia também começou hoje a usar a Sputinik V na campanha nacional de imunização.
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