A participação de Rachel Sheherazade em “A Fazenda 15” está dando o que falar. Em conversas no reality, a jornalista disse ter levado uma “chamada” da direção da emissora após fazer comentários sobre questões religiosas. “Fiz um comentário sobre a questão entre Israel e Palestina, o conflito árabe-israelense. E eu levei um ‘chamada’ porque o dono da emissora [Silvio Santos] é judeu”, disse ela.
“Dei uma visão meio que pró-Palestina. Não era pró-Palestina, mas, naquele momento, era uma situação em que os palestinos estavam sendo as vítimas do conflito, e eu levei a minha opinião”, continuou. “Chamaram a minha atenção porque o dono da emissora era judeu e eu não poderia dar aquela opinião, mas eu dei. Me coloquei na berlinda mesmo.”
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Em outro momento, a ex-âncora do SBT Brasil disse que sofria pressão do governo Bolsonaro, tanto pelo ex-presidente, como por Fabio Faria, o então ministro das Comunicações e genro de Silvio, sobre as matérias que iriam ao ar. “O presidente da República liga reclamando”, afirmou Rachel. “O secretário de comunicação do governo passado ligava para emissora para dizer o que iria ou não ao ar.”
Segundo a Folha de S. Paulo, o SBT planeja processar a jornalista. O “departamento jurídico irá tomar as medidas cabíveis” e que as “afirmações não são verdadeiras”, diz a nota. A emissão diz ainda que não há uma data para a ação ser ajuizada. Até o momento desta publicação, a assessoria de Sheherazade não se manifestou.
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