Abraham Weintraub parece querer se afastar do Brasil o quanto antes. Após ser demitido do Ministério da Educação por pressão do STF, ele disse, nesta sexta-feira (19), que deixará o país o mais rápido possível. Aliás, o indicado do presidente Jair Bolsonaro a um cargo no Banco Mundial pediu que as pessoas o deixem em paz. Weintraub ainda cobrou, nas redes sociais, que não o provoquem.
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Além disso, Abraham Weintraub usou suas redes sociais para rebater comentário do governador de São Paulo João Doria (PSDB), grande desafeto do presidente. O governador disse que “Weintraub foi o pior ministro da Educação, que mais se preocupou em ofender que em educar, num misto de incompetência e ideologia, no que significou anos de atraso em uma das áreas mais sensíveis do governo”. A exoneração de Abraham Weintraub do Ministério da Educação ainda não foi oficializada no Diário Oficial da União.
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— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 19, 2020
A saída de Weintraub do Ministério da Educação foi anunciada na quinta-feira (18). Ele ficou 14 meses e 10 dias no cargo e acumulou muitas polêmicas. Além disso, Abraham pouco fez à frente da pasta. A queda foi confirmada em um vídeo publicado em rede social em que o ex-ministro aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro para comunicar a exoneração. Na gravação, Weintraub diz que “desta vez é verdade”. Ainda assim, ele não quis discutir os motivos que levaram a sua saída.
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