O advogado e colecionador Gustavo Freire, como já é de praxe, foi à Fenearte, no Centro de Convenções, para garimpar novas peças e aumentar o seu seleto acervo de arte popular. Em conversa com o site Roberta Jungmann, contou que a 20ª edição da feira acertou ao escolher para homenagear um dos nossos mais antigos e conhecidos ritmos: a ciranda. Ele aproveitou também para contar os ambientes mais movimentados do evento.
Leia Mais
Eduardo Monteiro recebe homenagem na Fenearte 2019
Márcia Kemp, da Nannacay, realiza palestra na Fenearte
“Os destaques na minha opinião ficam com o Espaço Janete Costa, os salões de Arte Ana Holanda, de Arte Religiosa, de Reciclados, além dos espaços destinados ao Programa do Artesanato Brasileiro (PAB)”, recomenda. Gustavo aproveitou também para deixar algumas dicas para quem quiser investir e apostar em alguns mestres e peças.
Para o colecionador, continuam sendo nomes fortes, além, claro, dos artesãos pernambucanos, os mestres piauienses, cearenses e mineiros. “Dos nomes pernambucanos, posso citar Jaime Nicola, Rosalvo, Rock Santeiro (Petrolina), Joseilson Pintor (Petrolina), Cida Lima, Guimarães Bezerra, Regina André, Marcos e Daniel de Sertânia, Nido (Sirinhaém), Biu dos Anjos (Petrolina), Fernandes Rodrigues (Vitória de Santo Antão), Ivo Silva (Tracunhaém), Mazinho Santana (Lagoa Grande), José Veríssimo (Garanhuns), Família Mestre Nuca, Joaquim, Totinha, esses últimos de Tracunhaém”, compartilha Gustavo, citando também Gê Pedrosa (Recife), Manoel Santeiro (Ibimirim), família de Ana das Carrancas, Marcos Siqueira e seu filho Mayrton (Garanhuns).
Gustavo também mencionou os excelentes trabalhos dos artistas do Alto do Moura, em Caruaru, entre os quais foram anotados: os irmãos Marliete, Socorro, Antônio, Carmélia e Horácio, e Amanda, filha de Antônio.
Leia Mais
Saiba os detalhes da Fenearte 2019: confira a programação
Maurício Arruda vai brilhar na Fenearte; confira os detalhes
Gustavo indicou ainda alguns nomes de fora do Estado como a arte santeira do Piauí como Cornélio, André, Josieltom, Expedito; as produções mineiras em geral e os escultores cearenses de Juazeiro do Norte, como Nil Morais, Din Alves, Panta Tavares; Leonardo Leal de Abreu, filho do mestre Cornélio Abreu, do Piauí; os artesãos de Minas Gerais com os animais em madeira esculpidos pelos mestres de Prados. “Não posso deixar de lado os reciclados. Entre eles, eu destacaria o trabalho do pernambucano Vicente Silva, com seus inconfundíveis Arianos Suassuna”.
O belíssimo trabalho do arquiteto pernambucano Carlos Augusto Lira, que assinou o projeto da Fenearte, também foi colocado pelo colecionador como primordial para o sucesso da feira. “Importantíssimo fazer a menção ao trabalho da equipe deste virtuoso e mecenas das artes que é o nosso querido Carlos Augusto Lira, que tira a feira do papel de modo tão competente todos os anos”, reconhece.
Adicionar comentário