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Gustavo Freire recomenda peças da Fenearte

Isabele e Gustavo Freire - Foto: Divulgação
O colecionador foi à 20ª edição da feira e dá dicas sobre as peças expostas

O advogado e colecionador Gustavo Freire, como já é de praxe, foi à Fenearte, no Centro de Convenções, para garimpar novas peças e aumentar o seu seleto acervo de arte popular. Em conversa com o site Roberta Jungmann, contou que a 20ª edição da feira acertou ao escolher para homenagear um dos nossos mais antigos e conhecidos ritmos: a ciranda. Ele aproveitou também para contar os ambientes mais movimentados do evento.

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“Os destaques na minha opinião ficam com o Espaço Janete Costa, os salões de Arte Ana Holanda, de Arte Religiosa, de Reciclados, além dos espaços destinados ao Programa do Artesanato Brasileiro (PAB)”, recomenda. Gustavo aproveitou também para deixar algumas dicas para quem quiser investir e apostar em alguns mestres e peças.

Noiva em cerâmica da artesã mineira Andréia Pereira de Andrade – Foto: Cortesia
Escultura os 3 Sábios, do cearense Nil Morais. Peça em madeira – Foto: Cortesia
Peça em madeira do piauiense André Santeiro – Foto: Cortesia
Peça de mesa em madeira do mestre santeiro piauiense Cornélio Abreu – Foto: Cortesia
Peça em madeira do Mestre alagoano, André da Marinheira – Foto: Cortesia
Ariano Suassuna estilizado, do artesão cearense Din Alves. Peça em madeira – Foto: Cortesia

Para o colecionador, continuam sendo nomes fortes, além, claro, dos artesãos pernambucanos, os mestres piauienses, cearenses e mineiros. “Dos nomes pernambucanos, posso citar Jaime Nicola, Rosalvo, Rock Santeiro (Petrolina), Joseilson Pintor (Petrolina), Cida Lima, Guimarães Bezerra, Regina André, Marcos e Daniel de Sertânia, Nido (Sirinhaém), Biu dos Anjos (Petrolina), Fernandes Rodrigues (Vitória de Santo Antão), Ivo Silva (Tracunhaém), Mazinho Santana (Lagoa Grande), José Veríssimo (Garanhuns), Família Mestre Nuca, Joaquim, Totinha, esses últimos de Tracunhaém”, compartilha Gustavo, citando também Gê Pedrosa (Recife), Manoel Santeiro (Ibimirim), família de Ana das Carrancas, Marcos Siqueira e seu filho Mayrton (Garanhuns).

Gustavo também mencionou os excelentes trabalhos dos artistas do Alto do Moura, em Caruaru, entre os quais foram anotados: os irmãos Marliete, Socorro, Antônio, Carmélia e Horácio, e Amanda, filha de Antônio.

O sapateiro em sua oficina. Peça em barro da pernambucana e caruaruense Amanda Rodrigues – Foto: Cortesia
O vendedor de macaxeira. Peça em barro da pernambucana e caruaruense Amanda Rodrigues – Foto: Cortesia
Árvore da vida. Peça em barro de Cida Lima, de Belo Jardim (PE) – Foto: Cortesia
Miniaturas em resina da pernambucana Regina André – Foto: Cortesia
Miniaturas em resina da pernambucana Regina André – Foto: Cortesia

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Gustavo indicou ainda alguns nomes de fora do Estado como a arte santeira do Piauí como Cornélio, André, Josieltom, Expedito; as produções mineiras em geral e os escultores cearenses de Juazeiro do Norte, como Nil Morais, Din Alves, Panta Tavares; Leonardo Leal de Abreu, filho do mestre Cornélio Abreu, do Piauí; os artesãos de Minas Gerais com os animais em madeira esculpidos pelos mestres de Prados. “Não posso deixar de lado os reciclados. Entre eles, eu destacaria o trabalho do pernambucano Vicente Silva, com seus inconfundíveis Arianos Suassuna”.

O belíssimo trabalho do arquiteto pernambucano Carlos Augusto Lira, que assinou o projeto da Fenearte, também foi colocado pelo colecionador como primordial para o sucesso da feira. “Importantíssimo fazer a menção ao trabalho da equipe deste virtuoso e mecenas das artes que é o nosso querido Carlos Augusto Lira, que tira a feira do papel de modo tão competente todos os anos”, reconhece.