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Brasileiros participam de testes de vacina para Covid-19

Brasileiros participarão de testes da vacina - Foto: University of Oxford/AP
O imunizante desenvolvido por Oxford está na terceira fase de testes

O Brasil foi escolhido como um dos países para testar a eficácia da vacina para Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Duas mil pessoas participarão dos testes, realizados com o apoio do Ministério da Saúde. Aliás, a aprovação do procedimento por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (3).

Voluntários receberão a vacina experimental – Foto: Getty Images
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Os voluntários serão pessoas na linha de frente do combate ao coronavírus, com uma chance maior de exposição à doença. Além disso, eles também não podem ter sido infectados em outra ocasião. Os resultados serão importantes para conhecer a segurança da vacina. A vacina de Oxford assumiu a dianteira na corrida em busca de uma solução para a pandemia de Covid-19. O imunizante, aliás, foi o primeiro a atingir uma escala de produção relativamente grande. Assim, poderá fornecer lições sobre a natureza do coronavírus e sobre as reações do sistema imunológico que poderão informar os governos, doadores, empresas farmacêuticas e outros cientistas que buscam uma vacina.

A pesquisa da vacina de Oxford é considerada a mais avançada – Foto: Divulgação

A vacina já está sendo aplicada em 10 mil voluntários no Reino Unido. A dificuldade para provar a possível eficácia está no fato de os cientistas dependerem da continuidade da circulação do vírus entre a população para que os voluntários sejam expostos ao coronavírus. Há outros países cuja participação está em processo de análise e aprovação. Os resultados desses testes serão primordiais para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para final deste ano. Entretanto, o registro formal deve acontecer apenas após a conclusão dos estudos realizados em todos os países participantes.

Estudos de um possível imunizante avançam em vários países – Foto: Getty/BBC News Brasil