Com a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, que obrigou grandes eventos de todos os tipos a serem adiados em obediência às novas medidas sanitárias, muito tem se questionado sobre uma possível modificação no calendário eleitoral de 2020. E essa dúvida está mais perto do que nunca de ser sanada.
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Em entrevista à Agência Brasil publicada neste sábado (6), o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), falou que “o martelo deve ser batido” ainda neste mês de junho. Confira:
Agência Brasil – O senhor vai comandar as eleições municipais. Já tem uma data pacificada entre a Justiça Eleitoral e o Congresso para a realização do pleito?
Barroso – A possibilidade de adiamento das eleições é real. Eu penso que ao longo do mês de junho a Justiça Eleitoral e o Congresso Nacional, numa interlocução construtiva, deverão bater o martelo acerca de novas datas se sepultarmos que isso seja indispensável, embora seja propósito dos ministros do TSE e dos presidentes da Câmara e do Senado não remarcar para nenhuma data além deste ano.
No mês passado, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia falou que “é quase unanimidade” entre os parlamentares a decisão de adiar as eleições deste ano. Entretanto, Maia deixou clara sua posição contrária à ideia de prorrogar mandatos dos prefeitos e vereadores. “Sou radicalmente contra. Prorrogação de mandato não tem previsão na Constituição brasileira”, afirmou. Na mesma ocasião, o deputado sugeriu que o primeiro turno mudasse de 4 de outubro para 15 de novembro, e o segundo de 25 de outubro para 1º de dezembro.
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