Após momentos críticos durante a pandemia do coronavírus, a Europa prepara para reabrir suas fronteiras externas. Segundo a União Europeia (UE) e a zona Schengen, os países voltarão a receber turistas no dia 1º de julho. Ainda assim, nem todos os visitantes serão bem vindos. Os países europeus vão barrar a entrada de quem vive em locais em que a pandemia não está controlada.
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Nesta quinta-feira (11), a Comissão Europeia (poder executivo do bloco) informou que uma lista será criada com os países que terão entrada permitida no continente. Aliás, na prática, os brasileiros não poderão viajar para a Europa enquanto não controlar os casos de coronavírus. Entre os parâmetros que serão usados para permitir viajantes do exterior estão o número de novos casos, a tendência da pandemia (se está se expandindo ou foi controlada) e as políticas dos governos para combater o coronavírus, como testes, rastreamento e medidas de prevenção de contágio.
Segundo a comissária de Assuntos Internos do bloco, Ylva Johansson, a situação epidemiológica de cada nação será o principal critério de decisão sobre quem terá acesso ao território europeu. Além disso, ela admitiu que a lista de países liberados será ampliada aos poucos, conforme a pandemia se controle em cada território. “Como a situação da saúde em certos países permanece crítica, a Comissão não propõe um levantamento geral da restrição de viagens nesta fase. A restrição deve ser levantada para os países selecionados com base em um conjunto de princípios e critérios objetivos”, afirmou o comunicado da UE.
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O Brasil tem o segundo maior número de casos de coronavírus no mundo. Além disso, o país caminha para ultrapassar o Reino Unido e ter o segundo maior número de mortes. A taxa de contágio no Brasil também continua acima de 1, o que indica transmissão fora de controle. Ainda assim, a UE vai avaliar também a capacidade de aplicar medidas de contenção durante a viagem e medidas de reciprocidade, ou seja, não abrir as fronteiras para os países que não recebem os europeus.
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