Neste domingo (12) Recife e Olinda comemoram aniversário, celebrando 486 e 488 anos, respectivamente. Conhecidas como cidades-irmãs, a explicação vem do documento Foral de Olinda, publicado em 12 de março de 1537. Trata-se de uma declaração oficial do donatário Duarte Coelho doando grande parte das terras do litoral à Câmara da cidade, que passou a ser responsável por gerir a sede da capitania de Pernambuco.
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Mas nem sempre a relação entre Recife e Olinda foi tranquila. Após a expulsão dos holandeses, houve um período de tensão entre os territórios, que se desenvolviam de maneiras bem diferentes. O ápice veio com a Guerra dos Mascates (1710-1711), um conflito armado no qual as elites de ambos os lugares disputaram a hegemonia política de Pernambuco, e só começou a ser pacificada no Brasil Império.
Ainda assim, a grande história das cidades-irmãs segue até hoje, trazendo fatores que alimentam a grandeza pernambucana. Afinal, Recife possui a primeira ponte das Américas e o primeiro observatório astronômico das Américas, enquanto Olinda abriga a sede da primeira faculdade de direito do Brasil. Mas também existem lendas urbanas que alimentam o imaginário pernambucano. Por exemplo, a história de que o nome de Olinda veio da vista que Duarte Coelho teve ao chegar no município. A inspiração, na verdade, seria o nome de uma personagem de Gil Vicente, chamada ‘Dolinda’. Além disso, ouro grande folclore, agora sobre Recife, é o de que o Oceano Atlântico nasce a partir das águas do Capibaribe e do Beberibe.
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