O calor, que já está ruim, deve piorar ainda mais nos próximos anos. Segundo o relatório Lancet Countdown, quase cinco vezes mais pessoas morrerão devido ao calor extremo nas próximas décadas. Uma equipe internacional ressaltou, nesta quarta-feira (15), que, sem ação sobre as alterações climáticas, a “saúde da humanidade corre grave risco”.
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A pesquisa, resultado de uma colaboração internacional de 144 cientistas de 52 centros de pesquisa e agências da ONU de todo o mundo, monitora os impactos das mudanças climáticas na saúde. “Secas mais comuns colocarão milhões de pessoas em risco de morrer de fome, os mosquitos que se espalham mais longe levarão doenças infecciosas e os sistemas de saúde terão dificuldades para lidar com o aumento sem precedentes de pacientes”, alertam os investigadores.
A avaliação surge durante o ano que se espera que seja o mais quente da história. Na última semana, o monitor climático europeu declarou que outubro foi o mês mais quente que se tem registro até agora. No Brasil, cidades de diversas regiões registraram sensação térmica de quase 60 ºC. Aliás, as temperaturas devem atingir os picos mais elevados entre sexta-feira (17) e domingo (19).
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