Duas mulheres acusam Daniel Alves de assédio na noite do crime

O julgamento de Daniel Alves chega ao segundo dia nesta terça-feira (6), na Espanha. O jogador é acusado de estupro e está preso preventivamente desde janeiro de 2023. São esperados 22 depoimentos de testemunhas para hoje. Entre eles, o de Joana Sanz, mulher do ex-jogador. Daniel nega todas as acusações e afirma que a relação teve consentimento.

No primeiro dia do julgamento, outras duas mulheres acusam Daniel de apalpá-las na mesma noite em que ele teria cometido o crime na boate, em Barcelona. As moças em questão são a prima e uma amiga da vítima. Elas disseram ao tribunal que o brasileiro as convidou para a área VIP, onde ele estava com um amigo.

Lá teria acontecido o assédi0 momentos antes de Alves levar a vítima para o banheiro. Ao tribunal, a amiga da jovem também disse que Daniel Alves ejaculou dentro da vítima no momento do estupro. Antes disso, ela relatou que ele teve um comportamento agressivo.

O julgamento acontece até a próxima quarta-feira (7). As sessões terão depoimentos de Alves e de 28 testemunhas que estavam na boate, Sutton, em Barcelona, na noite em que o estupro teria ocorrido, em 30 de dezembro de 2022. Seis testemunhas prestaram depoimento na primeira sessão, entre elas, a mãe de Daniel Alves.

Segundo o g1, ainda não há prazo para que saia a sentença final ao jogador. Até lá, o brasileiro permanecerá em prisão preventiva, de acordo com a decisão atual da Justiça. O Ministério Público da Espanha pede nove anos de prisão. Já a defesa da mulher que denunciou o estupro quer uma sentença maior, de 12 anos de prisão.