Acontece

Polishop entra com pedido de recuperação judicial

A Polishop, conhecida por seu modelo de televendas e ampla presença no varejo, entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça de São Paulo, declarando um total de R$ 352 milhões em dívidas. A medida busca evitar a liquidação de seus ativos diante de vencimentos e execuções de dívidas que ameaçam a continuidade de suas operações.

A empresa, que já contou com 280 lojas físicas em seu auge, atualmente possui 58 estabelecimentos, dos quais 17 estão sob risco de despejo. A recuperação judicial é um esforço para reestruturar suas finanças e estabilizar as operações.

No início de abril, a Polishop conseguiu antecipar os efeitos do processo de recuperação judicial. Essa estratégia visou bloquear o vencimento imediato de dívidas e evitar ações de execução que poderiam comprometer ainda mais seu patrimônio.

Em um comunicado sucinto, a Polishop informou que aguardará a homologação do pedido de recuperação judicial antes de se pronunciar detalhadamente sobre o caso.

A rede varejista, fundada em 1999, ganhou notoriedade por seus produtos inovadores e um modelo de negócios que combinava televendas, e-commerce e lojas físicas. O pedido de recuperação judicial marca um momento crítico na trajetória da empresa, que enfrenta os desafios de um mercado competitivo e mudanças nas dinâmicas de consumo.

A decisão de buscar proteção judicial reflete a complexidade e a gravidade da situação financeira da Polishop, que agora depende da aprovação e execução de um plano de recuperação para continuar suas operações e buscar uma eventual recuperação no mercado.