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Cíntia Chagas confessa ter medo do seu ex-marido: “Ele tem arma”

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Cíntia Chagas confessou ter medo do seu ex-marido, em entrevista concedida à revista Marie Claire. A influenciadora afirmou que desde sua denúncia, ela teme pela própria vida por todas as ameaças que recebeu.

A entrevista divulgada na última sexta-feira (18) mostrou mais revelações do que a professora passou no antigo relacionamento. Cíntia confessou o que a preocupa: “Por tudo que vivi com ele e pela forma como ele conduziu nossa relação. Ele tem uma arma e, conforme ele mesmo falou, perderia apenas o sonho dele na política caso as pessoas soubessem o que ele fez comigo.”, afirma. “Já eu perderia tudo. Não sei exatamente o que é esse ‘tudo’, mas tenho medo da intempestividade dele. Desde que o B.O. vazou, ando em carro blindado, acompanhada por seguranças”, relata.

Separados desde agosto, Cíntia também revelou que só se divorciou após sofrer diversos abusos, mas teve um estopim. “O que fez com que a relação acabasse foi o fato de ele ter me expulsado de um casamento ao qual fomos em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Eu não quis parar meu jantar para fazer uma fotografia com ele [e com Michelle e Jair Bolsonaro]. Depois ele quis que eu voltasse, eu recusei, e ele veio correndo, tentando achar o carro na rodovia”.

O estopim aconteceu depois do acontecimento no casamento, quando Lucas Bove tinha chegou em casa, em pouco intervalo tempo, ele queria que Cíntia retornasse com ele para Ribeirão Preto. “Eu falei que não. Ele disse que eu havia feito ele passar vergonha, então veio para me dar um soco e falou: ‘Você só não apanha porque você tem 6 milhões de seguidores. Se não, eu estaria te chutando no chão agora’. Foi quando acabou para mim.”, afirma.

À Marie Claire, Cíntia afirma que inicialmente queria evitar esta exposição que está acontecendo agora, recusando entrevistas, mas agora pensa que seu relato possa ajudar outras mulheres. Na entrevista, Chagas ainda lembrou de outros abusos que sofreu do ex-marido, como ser expulsa de outros locais.

“Especialmente carro. Já aconteceu dele me mandar descer no meio da rua, eu me recusar, puxar minha orelha com a mão direita e gritar aqui dentro”, fala apontando para o ouvido. “Ele jogou uma garra d’água em mim, bateu cinza de cigarro em uma bolsa, falou que se eu ficasse no apartamento eu não conseguiria dormir e ameaçou queimar minhas roupas. Se eu continuasse com ele, o risco era virar mais uma vítima de feminicídio, então saí de casa.”, esclarece Cíntia.

Com informações do site Léo Dias.